13 Aug
13Aug

Algumas plantas tem seu ciclo dividido em período vegetativo e período reprodutivo, e este é o caso da Pitaya (Hylocereus sp.).
Entre os meses de maio a outubro, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Pitaya não floresce, em virtude, principalmente, do fotoperíodo, que nesta época não é favorável. Dessa forma, neste período, a Pitaya começa a emitir novos ramos (cladódios), que serão os locais onde ocorrerá o florescimento e consequentemente sua frutificação.

Entretanto, em virtude de ser um período de baixa disponibilidade hídrica, é imprescindível que o produtor forneça água através da irrigação da cultura, que preferencialmente é feita por gotejo.

Além da disponibilidade de água, é importante também, que seja realizada uma adubação, via fertirrigação, a lanço (em cobertura) e via foliar. Nesta fase, como o metabolismo da planta, está bem ativo, é muito importante que sejam disponibilizados, principalmente adubos nitrogenados e fosforados, para servirem de esqueleto para as biomoléculas e para fornecimento de energia para a planta, além dos micronutrientes que, preferencialmente se faz a aplicação via foliar.

O uso de adubo orgânico, também é muito bem vindo, assim como, a utilização de palhada para cobrir as mangueiras da irrigação, evitando, dessa forma, o crescimento de plantas daninhas, e ajudando na manutenção da umidade do solo, além de, ao longo do processo de degradação, disponibilizar nutrientes para as pitayas também.

E qual quantidade aplicar, é importante que o estado nutricional das plantas sejam monitorados periodicamente, para que não seja aplicada uma quantidade menor, nem maior.

Então, o primeiro passo é fazer uma análise foliar da Pitaya, e desenvolver um plano de adubação para ela, os resultados serão surpreendentes

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